2007-11-30

Arrivederci Milano


Merda. Acabou.
Agora as pessoas falam português. Mesmo que não se queira acaba por se compreender o que as pessoas vão dizendo na rua. E parecem já mais calmas, já não correm tanto no metro e nos comboios para ir trabalhar. Cadorna, fermata Cadorna!
Já não partilho um quarto. E a comida já cabe toda no frigorífico, e até se pode congelar! Quando quero escrever É, antes escrevo sempre È, tanto no computador como à mão. O vício de não parar quieta atormenta. Saudades muitas de toda a gente, gente importante. O Porto das pontes continua lindo.

Cinqueterre, Pisa, Florença, Siena, Bologna em tempo record









Em Florença, uma praça vai ficando em sombra e a Igreja ao fundo cada vez mais iluminada com o tom amarelado do pôr do sol. À noite, há um concerto de Jazz grátis, no meio da rua. É tudo muito bonito também.
A catedral de Bologna ficou a meio de ser restruturada.

Roma, para despedir


Despedimo-nos do Sul. Na viagem de comboio mais atribulada e mal-cheirosa que podia haver. Mas Roma compensa. Apesar de todo o sono e todo o cansaço (e mais tarde o calor), a luz da manhã, bem cedinho ainda tornava a cidade mais bonita. Revisitamos alguns lugares fantásticos da fantástica Roma. Tudo com calma, para saborear bem.

2007-11-12

O tacão da bota italiana: Puglia











Dormida no comboio rumo a Otranto e às nossas meninas. Fomos parar quase ao fim do mundo. Opção: alugámos um carro. O centro de Otranto está dentro de muralhas e tem muita luz. O mar é límpido, baixinho, muito calmo, lindo. Estivemos mesmo na pontinha do tacão: Santa Maria Leuca. E depois das praias bonitas, concerto fantástico de Ziggy Marley em San Donato di Lecce (uma terrinha com meia dúzia de casas e um complexo desportivo – palco do concerto). O Mcdonalds foi a nossa casa de banho preferida. Uns amigos italianos da Basilicata. Entregámos o carro e voltámos ao fim do mundo, mas mesmo assim ainda conseguimos dar uma volta por Lecce que estava em altura de festas. Um senhor toca acordeão muito entusiasmado e anima as ruas da cidade que é toda da mesma cor e é linda.

2007-10-30

Uma outra Sicília: Siracusa e Taormina












As ruas continuam estreitinhas, mas mais limpas, mais arranjadas, mais turísticas. Em Siracusa, o primeiro banho num mar azul lindo (num estrado montado nas rochas) e a Orelha de Dionísio. Taormina, teatro com cenário de mar e montanha, praia Isola Bella, uma das praias mais bonitas em que estive.

2007-10-22

Uma cidade à parte














“As vespas de Palermo”. As feiras de Palermo. As ruas estreitinhas de Palermo. O lixo de Palermo. As casas degradadas de Palermo. O nº137 da Via Vittorio Emanuele de Palermo. Os canoli de Palermo. O Montreale.

Bienal de arte contemporânea de Veneza










“There are no foreigners in art.”