2007-04-30

B(e) GAY

Pra que saibam, a cidade tem belas zonas, mas a mais mimosa é o bairro gay. Sentada num banquinho ou na relva ao sol, rodeada de casais não usuais e grupos de amigos, leio. E os ingleses lêem também. E lêem muito. Agora com os dias bonitos não fazem outra coisa e como o meu trabalho está quase acabado dedico-me a leituras também. Ora tomem, amanhã ou depois falo-vos do Northern Quarter e das lojas de coisas em segunda mão e dos cds a uma libra. Tenho dito.

2007-04-19

Ai merda!





e agora? tenho duas semanas para fazer três trabalhos! e depois férias.

2007-04-12

"Great to have we in Vienna"







Temos uns dias de férias na Páscoa, porque aproveitar uns dias no estranjeiro? Destino: Viena de Áustria. Eu, a minha maninha, a Claudia e a Carla (já antes companheiras de viagem). A Catarina tinha cá a família.
Um início turbulento, nada mais nada menos que perder o avião... :/ Não por culpa nossa é ainda mais frustante. Logo naquelas horinhas a autostrada haveria de estar fechada, os senhores do autocarro não avisam, a gente não adivinha. A viagem Milão-aeroporto em vez de demorar 1h demorou 2h30. Telfonámos a dizer que não chegavamos a tempo do check-in: não tem mal, podem fazê-lo dentro do avião se chegarem à hora de partida do voo. Chegámos 2min antes. As viagens de avião atrazam tantas vezes uns minutos, uma meia hora, umas horas, mas não. Este resolveu partir antes do tempo. 20 pessoas sem viagem. Que fazer? Há outro? Amanhã, da Ryanair não, só um a 400€ de outra companhia qualquer, o próximo da Ryanair é na sexta e custa 200€ (era terça, tinhamos voo de volta no sábado). Não vamos. Pelo menos de avião. Vamos de comboio. Um comboio nocturno que lá chega no dia seguinte às 8h30. Pareceu-nos bem, um pouco mais caro, mas ainda havia a viagem de volta já paga, as pousadas já reservadas... Era melhor não perder ainda mais.
Comboio até Veneza e, a partir de lá, comboio para Viena. Uma senhora eslovena que falava em espanhol (já vivia em Espanha há 20anos) com um cãozito (Chanel) e um divórcio para tratar, acompanha-nos e pergunta como nos relacionamos com os homens e pede conselhos para a sua relação. Dois tipos que entram e roubam a carteira da cabine ao lado da nossa. Uma noite muito mal dormida ou quase não dormida. Mas às 8h30 estavamos em Wien! Queremos beber um capucino numa máquina: mit? ohne? O alemão, quando não traduzido para inglês pode tornar-se um problema.
Pousamos a tralha na pousada e de repente fomos esquecendo progressivamente do azar e do dinheiro extra do início da viagem. Apesar de arquitectura rica, imponente que nos diz que estamos na capital de um país, sente-se uma calma não normal que não nos diz o mesmo. Espaços verdes, muitos bancos, deve viver-se bem nesta cidade. Como já era de esperar, muito limpa e organizada também.
No centro antigo passam-se de umas ruas para as outras por pequenas passagens pedonais, uma espécie de pátios públicos no meio dos prédios mas que parece que estamos já a entrar dentro de algo mais privado. Casas particulares, pormenores, o telhado da Stephansdom (a catedral), outras igrejinhas. E, logo ali ao lado, uma cidade imperial dentro do centro antigo, palácios, casas senhoriais etc. Ainda na mesma cidade, a Secessão, Otto Wagner (Arte Nova) e ainda Hundertwasser. Gostei mesmo. Estar deitada na relva do Stadtpark a curtir um solzinho em frente ao John Strauss dourado e a ouvir um mendigo que toca acordeão.
Isto falando só no que se viu por fora... O que se viu dentro, os museus foi de emocionar qualquer um. Tantos museus, todos tão aptecíveis, há até o Museums Quartier: um "quarteirão", só com museus brutais. Vimos Klimt, Schiele, Hundertwasser (não só a arquitectura mas também a pintura), Kokoshka, Yves Klein, um museu de artes aplicadas com as cadeiras todas do Thonet entre outras coisas. Mas Klimt.. os frisos da Secessão, o Beijo, tudo aquilo que estudámos... e Schiele..que desenhos...
Já chega mesmo de tanto paleio, mas não deu para evitar. :)
Ahh, não posso deixar de falar em mais uma fantástica coisa: o aeroporto de Bratislava. O aeroporto maior e mais movimentado do mundo, no qual, durante as 3h e tal que lá estivemos à espera, houve um check-in: o nosso. E como tal, um voo: o nosso. Um avião partir ou chegar deve ser uma emoção para a gente que lá trabalha. Muito bom para acabar a viagenzinha.

Bailarina em Milão, bailado no Scala



Uma pequena e tola bailarina de nome Minha Mana Carolina chega a Milão. Faz-se algumas manobras para arranjar um programa digno de sua excelência e ver "La Dame aux Camelias" no Scala. Parece coisa de gente rica... Mas há 140 lugares (muito bons lugares, dos quais quase não se avista o palco) possíveis, a 10€. É melhor que nada. Depois de ter de ir lá 3 vezes: às 14h para por o nome na lista, às 17h para confirmar o nome e nos darem um papelinho, às 18h para pagar e finalmente às 20h para o espectáculo (como andávamos na vistinha da praxe não foi asim tão chato); foram 3h em pé, não nos nossos lugares, mas dum sítio de onde se via. Foi fantástico.

Fotos: uma fotografia às escondidas do bailado que não se podia fotografar; eu e a Carolecas no parque Sempione depois de termos encontrado "sortes"

2007-04-11

Cristi, menino de ouro.


Em Manchester quem manda é o PORTUGUÊS!
(toma lá rita, a festa continua aqui!!)