Chegar

Sou nova no blog e nova nestas coisas. E sou nova porque choro muito. Mas, enfim, cá estou!! Cheguei ontem, problemas de quartos e assim. Daqui a uma hora estou no MEU quarto, finalmente. Devo ir à universidade à hora do almoço e a Salomé toma conta de mim. Contai com fotografias e palavras nestes dias próximos. E começaram as férias...

E como Erasmus não é so viajar...

Fotos: última aula do curso de italiano (deviamos levar comidas/bebidas do nosso país.. como os japoneses não encontraram nada para levar, inventaram uma coreografia); festa no tram (um eléctrico com bar, dj e gente a dançar); último dia de aulas antes do natal (os italianos levaram champagne e panetone e fizeram a festa lá no politécnico); fomos ao lidl; começou a chover; a casa de banho da Rolling Stone (discoteca) tem um tecto fixe; na Rolling Stone (depois da minha fantástica aquisição_os óculos_na feira); encontrámos uma estante na rua; uma entrega (afinal ainda se faz alguma coisa...).ãé

Olá Mediterrâneo! 3: Portofino

Ainda em Génova, de manhã, fomos para a estação para apanhar o comboio para Sta Margherita Ligure e de lá para Portofino. Chegámos lá, e que engraçado: desta vez é greve de comboios! Esperámos uma horinha e meia, entretidos numa feirinha,e lá conseguimos um. Nada mau.
Em Sta Margherita Ligure apanhámos o autocarro para Portofino. É também uma aldeizinha de pescadores, património mundial, mas que nestes últimos tempos, se transformou (sem perder a sua beleza) numa das terrinhas para onde os famosos gostam de levar o seu iatezinho. Assim sendo, praí as 10 lojas que lá existem são "pradas", "armanis", "guccis". Um cafezito são 4€. Mas é mesmo bonita e, ainda bem, a fama não lhe fez mal! Continua até com ar de terra de pescadores. Depois de lhe darmos as voltas todas possíveis e imaginarias, regressámos a Sta Margherita Ligure de onde, finalmente, iriamos para Milão. Mas a greve dos comboios durava todo dia... 2h30 à espera de um comboio que não tinhamos dinheiro para pagar (era o único que passava em direcção a Milão), mas o pica foi simpático, lá compreendeu a situação e levou-nos menos, senão teriamos de ficar lá para o dia seguinte. Tudo fica bem quando acaba bem.

Fotos: Lá no meio; pormenor pintado numa rocha; eu, a sofia e a vista; outra vista geral.

Olá Mediterrâneo! 2: Génova

(depois de um breve intervalo, e de, consequentemente, a memória não estar tão fresca)
Depois das lindissimas Cinqueterre chegámos a Génova: greve de autocarros! E agora? Onde fica a Pousada? Pois é... é mesmo lá em cima, e esta terrinha sobe bastante (é pior que a Covilhã). Ou seja, depois das caminhadas pelas aldeiazinhas, tivemos uma escalada na cidade. E um muito obrigada a Sra Silvana que nos indicou e ainda acompanhou um bom bocado até à pousada. Chegámos à pousada: queremos comer! Queremos, mas não comemos: tudo fechado nas redondezas (e não se ia descer até ao centro para voltar a subir). Começamos bem, portanto. Apesar de longe, a pousada tem uma óptima vista sobre a cidade e prncipalmente sobre o porto. O dia seguinte acordou cinzento. A cidade está escura e suja. Do porto não se vê o mar: há tanta coisa a tapá-lo. O centro histórico é engraçado, com algumas ruinhas muito estreitas com gente de todo o mundo, formas, cores e feitios. É uma cidade portuária como nós as imaginamos (marinheiros, estranjeiros, meninas que lhes dão as "boas-vindas", etc), mas, pelo menos eu, pensava que este cenário seria só antigamente. É uma cidade estranha, e sem dúvida diferente de todas as que visitámos.

Fotos: uma briga entre as tais meninas (ao que parece um travesti tinha "roubado" um cliente a uma delas); pormenor do Duomo (esta cateral é mesmo muito bonita); vista do terraço da pousada.